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Farol da Guia |
A primeira vez que escalei no Farol da Guia foi em 1983, com o Luís Fernandes. Para quem vinha de um periodo de aprendizagem nas falésias de Sintra, o calcário da Guia era algo impenetrável. Uns anos depois esta escola viveria uma das suas idades de ouro. Era o tempo dos irmãos Tomás e João Oom Martins, do Emílio e do António, do Flau, do Pardal, do Gorjão, do Zé Carlos, etc. Foi a época do primeiro Trepa Penedos, do desenvolvimento de Montejunto, da consolidação da Submate. A maioria das vias desta falésia são fruto daquele periodo, que se estenderia até meados da década de 90. Não era raro os escaladores deslocarem-se a pé desde a estação de Cascais até ao Farol da Guia, algo que o modernismo deste novo século tornou praticamente impensável. Mais recentemente, por força da Associação Desnivel, de Cascais, esta escola teve um novo fôlego, tendo sido praticamente toda re-equipada e dando origem a inúmeras novas vias. Actualmente é uma das principais escolas da zona de Lisboa, sendo
muito frequentada, em particular aos fins de semana. O clima da zona,
em geral, é generoso para com os escaladores. |
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A partir de Lisboa pode-se chegar a Cascais pela Marginal ou pela autoestrada. Em qualquer dos casos seguem-se as indicações para o Guincho. Chega-se à zona da Guia onde se pode avistar o respectivo farol. Pode estacionar-se o carro junto às bombas da Repsol. A entrada para o sector mais frequentado está bem indicada pelo recente pórtico. Para quem venha do lado de Sintra, segue-se até à Malveira da Serra e daí até ao Guincho. A continuação desta estrada leva até à Guia. Embora seja um longo percurso, a beleza desta paisagem compensa bem o esforço. Do lado esquerdo do farol (o lado oposto ao pórtico) existe um
portão que dá acesso a um carreiro descendente que serve
de acesso à Guia Nova. Esta zona, embora menos frequentada é
um dos sectores mais interessantes da Guia. Infelizmente algumas das vias
deste sector não são alcançáveis na maré
alta. |
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